segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PhotoStory

       No âmbito da Unidade Curricular "Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, realizámos uma atividade proposta pelos docentes, da referida U.C.. A atividade  tinha por objetivo a elaboração de um PhotoStory, um programa que permite a realização de um filme, com a utilização de imagens, som e legenda. Esta atividade realizou-se em diversas etapas:
  • Escolha de um conto de natal, pela turma;
  • A partir da parte inicial do conto.
 
O Atraso do Pai Natal
          Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: o Pai Natal atrasou-se e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.
         - Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.
         - Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal não foi à nossa casa!
         - Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.
         - Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – Falou entusiasmada uma criança.
         - Boa ideia! – Disseram todos - Vamos à casa dele!
         Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal e quando lá chegaram bateram à porta:

  • Desenvolveu-se um texto narrativo.


História

  •  Realizou-se o guião do filme. 
  
 
Guião

          Para a realização do PhotoStory, resolvemos pedir a ajuda e colaboração de um grupo de crianças do Centro Social de Palmela, polo "A Cegonha". Começámos por ler o texto narrativo, às crianças. Explicámos que íamos criar um pequeno filme, com a ajuda delas e que iria ser publicado na Internet. As crianças ficaram muito entusiasmadas, com a ideia. Depois pedimos-lhes que desenhassem as imagens pretendidas, descritas no guião do filme.
         Foi engraçado ver a preocupação de algumas crianças, em relação aos seus desenhos, inclusive houve uma delas que refez o desenho várias vezes, já que achava que não estava suficientemente bom. O entusiasmo foi tanto que, no final, queriam continuar a fazer mais desenhos.
 
  • Realização do PhotoStory.
         Na realização do PhotoStory, encontrámos algumas dificuldades durante a implementação da locução, já que inicialmente tentámos fazê-la com a colaboração das crianças, mas constatámos que a locução ficava muito parecida, mesmo com vozes diferentes. Optámos por realizá-la apenas com uma só voz.
         Esta atividade foi muito interessante, dado que foi um trabalho conjunto com as crianças do Centro Social de Palmela, que tiveram uma participação ativa na construção do PhotoStory. Foi um projeto muito gratificante, já que conseguimos aliá-lo a uma parte prática, envolvendo crianças. No final do trabalho, enviámo-lo para a instituição, para que as crianças tivessem acesso ao mesmo.
 
 
 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Reflexão Individual "Segurança na Internet"

          A segurança na internet é um tema bastante atual. Todos os dias somos confrontados com notícias relativas aos perigo/riscos na utilização da internet, como invasão de privacidade, burlas, roubo de identidade, raptos, entre outros. Tudo isto porque “O problema é que hoje não existe nenhuma entidade que garanta total fiabilidade na guarda dos segredos.” (Belanciano, 2014:25), logo muitos dos segredos que se pensava estarem guardados podem ser acedidos. 
          Contudo, a utilização da internet é um procedimento vulgar na sociedade atual, seja para obter informação, em que a ferramenta mais usual é o motor de busca Google, seja como meio de comunicação, através de e-mails, redes sociais, chats, etc. No entanto, em todas estas ferramentas estão presentes riscos na sua utilização, tanto a nível da própria ferramenta da web como a nível de pérfidas intenções por parte de terceiros.
          Por detrás do motor de busca Google existe a empresa. A mesma desenvolve a sua atividade comercial ao realizar pesquisas, com base na exploração, pelos utilizadores, das ferramentas disponíveis da Google, como blogues, endereços de e-mail, dropbox, contas no Youtube, entre outras. Um exemplo simples mas evidente é a visualização de vídeos, no Youtube, sobre determinados temas, sendo que quando o utilizador inicia a sessão, no mesmo site, são lhe sugeridos vídeos sobre os seus temas mais visualizados. A Google, tal como outras entidades similares, caminham em direção à utopia do Big Brother, de Gorge Orwell, devido ao controlo, acesso aos dados e à vida de cada um. Esta utopia é também retratada na série “Sob Suspeita” da CBS, em que a acessibilidade aos dados de todos, pretende ser atingida através de uma “máquina”, criada pelo governo Norte Americano. Este é outro ponto em comum com a Google, dado que, segundo Cardoso (2014:3), as agências de espionagem ambicionam o acesso aos dados reunidos pela Google. Todavia, é de reconhecer o seu trabalho notável na difusão da internet junto da sociedade.
          Concluindo, é preciso reconhecer a internet como um campo ambivalente, na medida em que tem as suas vantagens e desvantagens, e para tal é necessário conhecer a melhor forma da utilizar sem correr riscos. Para que o mesmo aconteça é fundamental a existência de campanhas como a “SeguraNet” e de sessões como a dinamizada pelo professor João Torres, que alertam pais, professores e crianças, ou melhor, a sociedade em geral para os riscos na utilização da internet. Isto porque as crianças começam o seu contacto com as novas tecnologias e consequentemente com a internet, cada vez mais precocemente.


Referências Bibliográficas
  • Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25.
  • Cardoso, R. (Julho de 2014). Se o Google diz é porque é verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional, p. 3





Reflexão Individual


Vivemos num mundo digital, onde imperam as tecnologias de comunicação e de informação, que vieram revolucionar a vida em sociedade e em diversas culturas. As TIC possuem inúmeras vantagens, tais como: compras on-line; a comunicação; um maior acesso a um “suposto” conhecimento; o trabalho a partir de casa; novas formas de entretenimento, como jogos on-line, etc.
            A utilização da internet, nos computadores e nos telemóveis, acaba por ser uma mais-valia devido ao acesso a diversa informação útil, em tempo real, realizada em diversos motores de busca, como o Google. Além de que a internet promove também a comunicação à distância, entre pessoas de culturas diferentes. No entanto, até que ponto estas novas tecnologias serão apenas um benefício para a sociedade contemporânea?
            É raro vermos um grupo de pessoas a conviver sem recurso à tecnologia, pois a sociedade atual vive dependente da mesma. Simplesmente, já não existe tempo para ouvir, conversar e assimilar saber com os outros, torna-se mais fácil fazê-lo com máquinas. Estas situações tornaram-se caricatas, no nosso quotidiano.
           Além disso, quando realizamos pesquisas na internet, ou utilizamos os seus serviços e redes sociais, deixamos a nossa “pegada digital”. De acordo com Cardoso (2014:3), a empresa Google recolhe dados pessoais e perfis da internet, para a realização de pesquisas e de atividade comercial.
           Devemos ponderar sobre a necessidade de disponibilizarmos os nossos dados pessoais na internet, dado que não existe uma segurança assegurada. Belanciano (2014) refere que não devemos colocar nada na internet, que possa ser usado contra nós. Mas será isto possível, já que hoje em dia, quase toda a nossa vida está armazenada num computador? Desde fotografias pessoais, extratos bancários, agenda pessoal…que podem ser acedidas facilmente por um simples hacker, invadindo a nossa privacidade e que também pode utilizar as nossas informações pessoais para efetuar burlas, através do roubo da nossa identidade.
          Para tentar evitar isto, devemos proteger-nos através da utilização de passwords no acesso às nossas contas, tal como na utilização de uma boa firewall e antivírus no computador/telemóvel. Deve ser implementada uma prevenção com as nossas crianças e jovens, para que desde cedo sejam alertados para todos os perigos existentes na internet, nomeadamente nas redes sociais e em salas de chats, já que podem ser abordados por estranhos, que se façam passar por pessoas das suas idades. Além de que, as crianças e jovens são facilmente iludidos por mensagens instantâneas que surgem na internet, como jogos e concursos que parecem gratuitos, mas não o são.
          Ao termos consciência das ameaças e perigos que existem na internet é crucial que nos protejamos, prevenindo os riscos, para que consigamos ter acesso a todas as suas vantagens. Não esquecendo de refletir sobre o que é realmente necessário expormos aos outros, privilegiando sempre a nossa privacidade.
 
            Referências Bibliográficas

            - Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25.
             - Cardoso, R. (Julho de 2014). Se o Google diz é porque é verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional, p. 3.


 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Atividades do JCLIC

          No âmbito da unidade curricular, de Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, explorámos o software do JCLIC, que é um recurso educativo, através do qual se constroem diversas atividades didáticas multimédia, como associações simples e complexas, sopa de letras, palavras cruzadas, o jogo da memória, puzzles, etc. Pode recorrer-se à utilização de imagens e sons, incluindo-os nas atividades.
          Realizámos 6 atividades didáticas, sobre o tema do feminino/masculino, direcionadas para o 3º ano de escolaridade.
          
          Atividades didáticas - Intencionalidade educativa
  • Sopa de letras com imagens - Descobrir os nomes de animais no masculino/feminino, com a respetiva imagem no final.
  • Sopa de letras com sons e imagens - Descobrir os nomes de animais no masculino/feminino, com a respetiva imagem e som no final. 
  • Palavras cruzadas com imagens - Realizar as palavras cruzadas, seguindo a indicação do género e de acordo com a imagem correspondente.
  • Palavras cruzadas com sons - Realizar as palavras cruzadas, seguindo a definição e ouvindo o respetivo som.
  • Associação Complexa com imagens - Associar uma imagem à sua forma no feminino.
  • Jogo da memória - Encontrar o par de palavras corretas, de forma a formar-se o masculino/feminino ou feminino/masculino.
          No 3º ano de escolaridade, em Português, são trabalhados na gramática, no subtema "Conhecer propriedades das palavras", os femininos e masculinos de radicais diferentes. Estas atividades didáticas sobre o feminino/masculino foram realizadas com o tema dos animais, dado que este faz parte das metas curriculares de Estudo do Meio do 3º ano de escolaridade, inserido no "Bloco 3 - À descoberta do ambiente natural", abordando a área de conteúdo "Os seres vivos do ambiente".
         Se quiser ter acesso aos nossos jogos, que estão disponíveis em "Aprende a Brincar com o Feminino e o Masculino".
         
         

Podcast

        No âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, realizámos uma pesquisa sobre o podcast e as suas utilizações na educação.
 
  • O que é o podcast?
         "O podcast é uma tecnologia desenvolvida em 2004 por Adam Curry. O termo surgiu com a união das palavras Ipod (dispositivo de armazenamento de áudio) e cast - advinda da palavra broadcast que significa distribuição." (Moura, 2006, citado por Júnior, Lisboa & Coutinho, 2009, p.293).
          É uma tecnologia que pode ser utilizada no ensino e na aprendizagem, tanto no ensino à distância ou no ensino presencial. Possibilita o contacto e o trabalho sobre temas e valores suprimidos em diversos contextos, já que a utilização dos podcast favorece o diálogo através da expressão livre, existindo um ausência da separação entre emissores e recetores.
         Através do podcast, o professor pode disponibilizar materiais didáticos como aulas, documentários e entrevistas em formato áudio. Desta forma, os estudantes têm acesso à informação, podendo descarregá-la para dispositivos móveis, interagindo através de comentários, com o professor.
         Desta forma, o podcast é uma "(...) ferramenta de produção, edição e distribuição de áudio na internet." (Júnior & Coutinho, 2007, p.838).
         O podcast traz enormes vantagens para a educação, já que leva a aprendizagens independentes do tempo e espaço, existindo uma partilha de ideias com pessoas reais e virtuais. A criança pode ter um papel ativo na construção dos saberes.   
 
  • Exemplo de utilizações educativas dos podcast.
        "O Rapaz que tinha medo" é um conto realizado em áudio, pelo Jardim de Infância das Travessas, realizado no âmbito do concurso "Conta-nos uma história", criado pelo Ministério da Educação e Ciência. Este concurso tem como objetivo desenvolver a criação de projetos promovidos pelas escolas favoreçam a utilização das TIC. Desenvolve a aquisição de saberes, competências e valores nas atividades lúdicas.
 
       "Interact Podcast" é um podcast para a educação, que integra um projeto "Interact - quadro interativo na sala de aula", servindo de apoio às diversas disciplinas e nos vários níveis e ensino.
 
 
        Referências Bibliográficas
  • Freire, E. P. (2013). Podcast: Novas vozes no diálogo educativo. Interações, pp. 102-127.
  • Junior, J. B., & Coutinho, C. P. (2007). Podcast em Educação: um contributo para o estado da arte. Obtido de RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7094/1/pod.pdfJunior,
  • J. B., Lisbôa, E. S., & Coutinho, C. P. (2009). Podcast: uma revisão dos estudos realizados no Brasil e em Portugal. Obtido de RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7094
 
 
 

domingo, 9 de novembro de 2014

Atividade com a televisão

          No âmbito da unidade curricular de Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e Comunicação, realizámos uma pesquisa na qual escolhemos um programa infantil de televisão, e através do seu visionamento propomos duas atividades de língua portuguesa, uma oral e uma escrita.

           - Programa “Vamos Ouvir”, da RTP2.

           - É uma estória infantil narrada sobre a fobia das crianças, neste caso em relação ao escuro, com a duração de 9 minutos.

           - O público-alvo escolhido para esta atividade é o 1º e 2º ano de escolaridade.

Atividade Oral
Reconto oral, no qual cada criança contribui com uma frase da estória, dando continuidade à frase proferida anteriormente. Para realizar esta atividade as crianças deverão visionar toda a emissão.

Atividade Escrita
Exercício de completamento de espaços através de um resumo escrito da estória, nos quais as palavras em falta são representadas por imagens, sendo estas perfeitamente audíveis, correntes e sem dificuldades ortográficas, direcionadas para a faixa etária pretendida.

                                         






 
 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Ferramenta online "Wordle"

          Ao navegarmos pela internet, podemos explorar uma ferramenta online, denominada "Wordle". Esta ferramenta poderá ser utilizada, pelo professor, para dinamizar uma aula.
 
          Exemplo: Seleciona-se um conto/texto a trabalhar, neste caso selecionou-se a fábula "A cigarra e a formiga", que se coloca no wordle, que acaba por formar uma nuvem de palavras, ordenando-as por diversos tamanhos, de acordo com o número de vezes em que ocorrem no texto.


 



          A partir da nuvem de palavras, o professor pode dinamizar diversas atividades, em sala de aula, por exemplo, atividades direcionadas para o final do 1º ciclo:

         Atividade 1 
 
        •   A partir das palavras predominantes, a turma poderá construir um texto, com a contribuição de todas as crianças.

        Atividade 2

       •    Identificação das formas verbais existentes na nuvem de palavras.




        



domingo, 19 de outubro de 2014

Reflexão individual escrita

 
             A sigla TIC designa o termo Tecnologias de Informação e Comunicação, que são nos dias de hoje uma importante instrumento na partilha de informação e na comunicação entre pessoas de todo o mundo. Deste modo, percebemos que as TIC estão incontornavelmente ligadas às novas tecnologias como os computadores, as televisões, as tablet, os telemóveis, mas também a internet, os jogos educativos multimédia, entre outras muitos outros.
            As novas tecnologias estão cada vez mais presentes no nosso quotidiano, e a escola não é exceção. Segundo, Paz (2008) “ (…) há que reconhecer o dinamismo da utilização das TIC que percorre os vários níveis de ensino.”. Dado que a utilização das TIC na sala de aula, tanto para abordar como para consolidar, algum tipo de conteúdo de um determinada disciplina, nomeadamente de português, é sempre uma mais-valia, dado o dinamismo e a motivação proporcionada aos estudantes, a quando da utilização das TIC. De acordo com Dias de Figueiredo (2000) “ (…) cada vez mais os jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha.”.  
            Em relação ao processo ensino-aprendizagem do português, existem inúmeras Tecnologias de Informação e Comunicação que poderão ser utilizadas como o processador de texto, jogos educativos, testes interativos, gramática e dicionário on-line, pesquisa via internet, ou mesmo livros em formato digital, entre muitos outros. Em contrapartida, segundo Paz (2008) ainda existe muita relutância, por parte dos professores, em utilizar as TIC no processo de ensino-aprendizagem. Apenas os professores formados mais recentemente encaram o uso das TIC como uma vantagem no processo de ensino-aprendizagem, dado que os alunos poderão, em conjunto com o professor, conceber o conhecimento.
            Para o aluno atingir uma determinada aprendizagem através da TIC, o professor deverá fornecer a informação necessária ao aluno. Deste modo, o professor têm um papel preponderante, em todas as aulas, mas nomeadamente nas aulas em que pretende que o aluno utilize as TIC. Devido à necessidade de suporte dos alunos e à motivação proporcionada pela utilização das TIC, em sala de aula, o professor deverá utilizar as aulas com maior duração para a realização das atividades com as mesmas, nomeadamente as aula de 90 minutos, pois a duração das aulas no Ensino Básico varia entre os 45 e os 90 minutos. Assim, os alunos estarão mais predispostos para o processo de ensino devido à utilização das TIC, como ferramenta para atingirem uma determinada aprendizagem.
            Se proporcionarmos aos alunos, uma aula de português com a utilização das TIC, em que o tema seja a produção de escrita em processador de texto, alguns dos conteúdos que poderão ser abordados são a utilização de parágrafo, ou seja, a indentação, mas também conteúdos a nível mais informático como os comandos não alfabéticos do teclado e os acionados pelo rato. Dado que, para os alunos produzirem um texto em processador de texto é necessário serem-lhes fornecidos estes dados, de modo a que realizem a tarefa com êxito.
             Todavia, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação proporcionam vantagens, como tenho vindo a referir, mas também desvantagens.
 
Paz (2008), defende que:
         (…) novas tecnologias vão incidir em dimensões educacionais variadas, de que são as menores a formação das atitudes e dos valores (pense-se na cultura do “copiar e colar” ou da maior facilidade de fraude (…) ). Falar de novas tecnologias é falar do computador pessoal, cada vez mais portátil, dos telemóveis que são muito mais do que isso (…), dos videojogos pólo de interna discussão sobre as suas virtudes educativas ou de como ligar a aprendizagem ao lúdico, das aplicações informáticas utilizadas com fins educativos, das plataformas de gestão de aprendizagem (…), que permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula e, em especial, da Internet.
 
            O contacto com as TIC é cada vez mais precoce na nossa sociedade. Segundo Paz (2008), o primeiro contacto com as novas tecnologias dá-se no ambiente escolar, o que leva que muitas vezes as próprias crianças passem a ter o papel de professor na família, de modo a mobilizar a mesma para adquirir os conhecimentos tecnológicos. Deste modo, a tecnologia levará a uma maior proximidade, no que respeita à tarefa de educação da criança, entre pais e professores.
            As TIC são assim uma importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente do português. Estas promovem não só a aprendizagem individualizada, mas também uma aprendizagem coletiva, dado a maior facilidade na partilha e acesso à informação. Deste modo, os alunos são cada vez mais parte integrante do processo de construção do seu próprio saber. 

             Concluindo, e de acordo com Dias de Figueiredo (2000):
             O maior desafio dos novos média é, em nossa opinião, o de construir comunidades ricas em contexto, onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.
 
Autora: Vanessa Caeiro
 
Referências Bibliográficas
Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem.
Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.

sábado, 18 de outubro de 2014

Reflexão individual escrita


Segundo Botelho (2005), “ (…) todos os avanços e desenvolvimentos científicos e tecnológicos constituem mudanças significativas na sociedade, trazendo consigo aspetos positivos e negativos (…) ”.
           As TIC, tecnologias de informação e comunicação, são um dos frutos do avanço da tecnologia, e podem ser utilizadas em diversos setores, como na publicidade e na educação, através da difusão de informação e como meio de comunicação, nomeadamente através de computadores, televisão, rádio, tablets, etc.
          A nível da educação, as TIC podem ser utilizadas no processo de ensino-aprendizagem e no ensino à distância. Podem ser utilizadas no ensino-aprendizagem através da utilização de diversas ferramentas, como as plataformas de gestão da aprendizagem, nomeadamente a moodle, nas quais se partilham, por exemplo, textos e fichas, que “ (…) permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula (…) ” (Paz, 2008). Estas plataformas englobam, muitas vezes, fóruns e chats que servem como meio de comunicação e partilha de ideias.
          A partilha de ideias é essencial, no processo de ensino-aprendizagem, e há inúmeras escolas que aderiram aos blogues. Segundo Paz (2008), os blogues reforçam o trabalho entre pares, baseando-se numa partilha de ideias e de recursos, dos vários intervenientes. A utilização das TIC inicia-se bem cedo na escola, no entanto, mobiliza as famílias, aproximando-as dos professores, existindo desta forma um trabalho conjunto na educação das crianças.
          O ensino-aprendizagem do português também pode beneficiar da utilização das TIC, na escola. Por exemplo, numa sala de aula, do ensino básico no 5º ou 6º ano, o professor de português pode propor uma aula de produção escrita num processador de texto, como o word, com o objetivo dos alunos desenvolverem competências a nível da língua portuguesa, e das TIC, através da utilização de um processador de texto, para a produção de um texto escrito. Nesta aula, poder-se-ão trabalhar diversos conteúdos como os parágrafos, nomeadamente a indentação (colocar o espaçamento inicial), além da utilização dos comandos não-alfabéticos do teclado, como os sinais de pontuação e os comandos acionados pelo rato.
           A utilização das TIC, em sala de aula, tem as suas potencialidades. Segundo Fidalgo (2009), as TIC levam a uma diversidade de estratégias, a nível do ensino, envolvendo os alunos numa aprendizagem construtiva, ou seja, os alunos tornam-se coprodutores no sistema de ensino, através de interações centralizadas na construção do seu próprio saber.
 
 Dias de Figueiredo (2000) defende que:
            O maior desafio dos novos media é (…) o de construir comunidades ricas em contexto, onde a  aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.
 
           Através das TIC, os alunos podem ter acesso a jogos didáticos que promovem a aprendizagem do português, tal como podem aceder a dicionários e gramáticas on-line, que se podem consultar rapidamente, através do telemóvel ou de um tablet.
           No entanto, apesar de existirem grandes potencialidades na utilização das TIC, em sala de aula, também existem restrições em utilizá-las. Existem professores que resistem em utilizar as TIC nas suas aulas, dado que não as consideram essenciais para o processo de ensino-aprendizagem. Para esta questão também contribui o facto destes professores serem de uma faixa etária mais avançada e, por este motivo, não terem tido contacto com as TIC na sua formação base, como futuros agentes educativos.
           Paz (2008) defende que “ (…) nem todas as novas práticas de (auto -) aprendizagem a partir das novas tecnologias são (…) boas. Há «velhas» competências que fazem muita falta (…) como a capacidade de interpretar, e refletir sobre, a informação.”
           Um dos perigos de utilizar as novas tecnologias, no processo de ensino-aprendizagem, é a geração de uma discussão, relacionada com problemas éticos, nomeadamente quando os alunos realizam trabalhos baseados no “copiar” e “colar” de informação, da qual não são os seus próprios autores, ou seja, os discentes não pesquisam informação, para construir o seu próprio conhecimento, acabando por denotar uma grande falta de valores morais, ao plagiarem trabalhos realizados por outros.
           Desta forma, conclui-se de que existem aspetos positivos e negativos na utilização das TIC, em sala de aula. O professor tem de estar aberto a trabalhar com as novas tecnologias, permitindo aos seus discentes uma aprendizagem mais interativa, que os leve a construírem os seus conhecimentos de uma forma mais autónoma. Por outro lado, tem de continuar a existir espaço para as crianças poderem refletir sobre os conhecimentos adquiridos, de forma a melhor interiorizá-los.
 
Fidalgo (2009) defende que:
           A democratização das TIC passa essencialmente pela aquisição de competências que permitam a utilização eficaz daquelas e que incorporem o processo de aquisição de conhecimentos como um percurso que vai além das salas de aula e cuja duração é a de uma vida.
 
É essencial que se compreenda que os professores devem acompanhar a evolução, utilizando as novas tecnologias na sala de aula, mas não é a utilização das mesmas, que faz um bom professor. Tal como é referido por Paz (2008), “As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo”.

 
                                                                                              Autora: Ana Cristina Mota
 
Referências Bibliográficas
 
·         Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
·         Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
·         Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação
·         Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reflexão sobre o jogo educativo

            Após uma pesquisa sobre jogos educativos, em web sites, optámos por um deles, "Que grandes amigos!" e realizámos uma reflexão sobre o mesmo.
 
Reflexão sobre o jogo educativo

domingo, 28 de setembro de 2014

O jogo educativo




 
          Escolheu-se um jogo do site “Eu sei…” do Centro de Competências de TIC, da ESE de Santarém. O jogo intitula-se “Que grandes amigos…", e como o link não faz a ligação direta ao jogo, então ao clicar-se na ligação seleciona-se "Jogos", na coluna da esquerda, de seguida "3º ano", e em Língua Portuguesa, seleciona-se "várias unidades".
         É direcionado para crianças do 1º ciclo do Ensino Básico, nomeadamente, para o 3º ano de escolaridade. Contudo, o público-alvo do jogo poderá ser mais abrangente, dado que a história poderá apenas ser contada oralmente, logo não será necessário que as crianças saibam escrever.

         Aprendizagens esperadas

        O jogo consiste em construir uma história referente às imagens, desenvolvendo na criança a:
  • Escrita;
  • Oralidade;
  • Criatividade/imaginação.
         
 







quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O blogue e as suas utilizações educativas

       Colocadas as questões "O que é um blogue?" e "Que utilizações educativas se fazem dos blogues?", e após uma pesquisa incidente em diferentes autores, chegou-se às seguintes conclusões.

        O que é um blogue?

        De acordo com Coutinho (2006), um blogue é um website organizado por mensagens das mais recentes para as mais antigas, que possui um índice na página inicial. Segundo Gomes e Lopes (2007), um blogue tem uma publicação acessível, na qual também se podem colocar vídeos, ficheiros de áudio, fotografias, entre outros. Pode ser utilizado para comunicar e a nível pedagógico, dado que pode fazer parte de um grupo aberto ou fechado, que o utiliza para interagir, através de comentários e sugestões. Carvalho, Moura, Pereira e Cruz (2006) defendem que um blogue é a produção, publicação e conservação de uma página da web.

         Que utilizações educativas se fazem dos blogues?
 
         De acordo com Coutinho (2006), os blogues podem ser utilizados como recursos pedagógicos e como estratégias educativas. Como recurso pedagógico é um espaço de informação especializada, facultada por um professor. Como estratégia educativa, um blogue pode ser um portefólio digital, podendo servir como um espaço de partilha de informação, de debate e de integração, facilitando a interação e a aprendizagem. Pode ser utilizado em qualquer disciplina podendo a comunidade de alunos contribuir também através da criação de textos, análise de obras, relatórios, publicação de desenhos e vídeos, entre outros. Segundo Gomes e Lopes (2007), uns blogues são criados por professores, mas de uma forma autónoma em relação ao do contexto escolar, no qual o professor leciona. No entanto, produzem uma informação credível. Outros blogues são criados pelas próprias instituições de ensino, abordando os conteúdos lecionados. Sousa e Silva (2009) defendem que os blogues no contexto da sala de aula e o papel que lhes é atribuído no processo de ensino e aprendizagem permitem considerá-los como instrumentos cognitivos, integrando-os numa perspetiva construtivista da aprendizagem.
 
       Referências Bibliográficas