quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Reflexão Final Individual sobre a Unidade Curricular: Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e Comunicação


A unidade curricular Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e Comunicação – LPTIC – evidencia o trabalho das duas áreas do conhecimento em simultâneo. Por outro lado, também se afigura o trabalho da Língua Portuguesa através das TIC. Deste modo, era expectante a aprendizagem de formas de realizar esse mesmo trabalho e das competências a desenvolver para que o mesmo pudesse ser concretizado em sala de aula, pelos futuros professores.
Assim, a presente U.C. tem uma grande relevância no que respeita à formação académica e profissional. Dado que, segundo Pais & Silva (2003:186) o professor tem um enorme importância na promoção da utilização das TIC em sala de aula. Neste sentido, torna-se essencial o enquadramento de unidades curriculares como esta na formação inicial de professores. Dado a exploração de várias ferramentas, como blogue, podcast, PhotoStory, jogos educativos multimédia, programas de televisão, etc. Estas poderão ser utilizadas na futura prática pedagógica, visto a “(…) contribuição positiva dos ambientes tecnológicos para uma aprendizagem mais ativa por parte dos alunos (…)” (Pais & Silva, 2003:185), tornando a aprendizagem num processo mais dinâmico e enriquecedor, em que a língua portuguesa se revela como veiculo de ensino. Abordar a língua portuguesa através das TIC, segundo Tavares e Barbeiro (2011:8) permite aos alunos visualizarem diversos conteúdos, relacionados com a disciplina, escrever e divulgar os seus textos, trabalhar a oralidade, bem como comunicar com outros alunos. Desta forma, é possível constatar as potencialidades da utilização das tecnologias de informação e comunicação na aprendizagem da língua portuguesa, utilizando muitas das ferramentas trabalhadas ao longo da unidade curricular.
A utilização de vários suportes de modo a apoiar uma comunicação, não é apenas importante a nível académico e profissional, mas também a nível pessoal. Outros contributos da U.C., que se enquadram nestes três aspetos da formação, são o trabalho colaborativo em grupo, neste caso, a pares, o espírito crítico, a comunicação à distância, o alerta para os perigos/riscos na utilização da internet e o desenvolvimento de competências para trabalhar com várias ferramentas, até então algumas desconhecidas.
A unidades curricular Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e Comunicação proporcionou várias aprendizagens significativas.  Exemplo disso é a importância da língua portuguesa (língua de ensino) na utilização de materiais simplificadores de aprendizagem, quais as ferramentas/programas e as formas das utilizar para a aprendizagem da língua portuguesa, nomeadamente a nível da escrita, da leitura e da comunicação, mas também a nível gramatical, como podemos constatar pela realização do Jclick. Outro exemplo é a importância da utilização das TIC no processo de ensino-aprendizagem, de forma a torná-lo mais dinâmico. A correta aplicação das TIC para a realização de pesquisas, seleção, organização e apresentação de informação, tal como o trabalho conjunto para realização de um projeto comum, também foram importantes aprendizagens realizadas no âmbito desta U.C.
A realização do Jclick foi, para mim, o aspeto menos conseguido ao longo da U.C. Isto, poderá ter acontecido devido a várias motivos, como as fragilidades do programa e as suas limitações, mas também a dificuldades de manuseamento do mesmo. Por outro lado, no início da presente U.C existiu algumas dificuldades em estabelecer a relação do que era lecionado na parte de língua portuguesa como o que era realizado nas aulas de TIC. No entanto, com o decorrer do tempo esta interligação tornou-se progressivamente mais clara.  
A realização de um vídeo através do PhotoStory foi muito gratificante, visto que o meu grupo teve a oportunidade de construir o mesmo com a colaboração das crianças do Centro Social de Palmela, pólo A Cegonha. Durante a realização do trabalho surgiram algumas dificuldades, nomeadamente, no que respeita à oralidade/locução, o que levou a que optássemos por a fazermos nós e não as crianças. No entanto, as crianças demonstraram muito interesse e empenho na realização dos desenhos a colocar no vídeo. Desta forma, tivemos a oportunidade de ligarmos a teoria à prática, sendo esta uma mais-valia na nossa formação.
Concluindo, é de referir que esta unidade curricular foi fundamental para a minha formação enquanto futura profissional de educação, visto o conhecimento adquirido sobre o universo das tecnologias e a forma como as unir ao processo de ensino de forma a contribuírem para a aprendizagem. Deste modo, a escola e consequentemente o ensino precisam de se adaptar ao mundo tecnológico que nos rodeia, utilizando-o em proveito dos seus alunos.


Referências Bibliográficas

·         Pais, M. C., & Silva, B. D. (2003). A formação de professores à luz da investigação - O lugar das TIC na formação inicial de educadores e professore do Ensino Básico em Portugal. Obtido de Repósitório da Universidade do Minho: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/18064/1/O%20Lugar%20das%20TIC%20na%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20Inicial%20de%20Educadores%20e%20de%20Professores%20do%20Ensino%20B%C3%A1sico%20em%20Portugal.pdf

·         Pinto, P. F., & Rodrigues, M. R. (2014 - 2015 ). Programa da Unidade Curricular - Língua Portuguesa e as Tecnologias de Informação e Comunicação. Setúbal: ESE.

·         Tavares, C. F., & Barbeiro, L. F. (2011). As implicações das TIC no Ensino da Língua. Obtido de Ministério da Educação : http://www.dgidc.min-edu.pt/outrosprojetos/data/outrosprojectos/Portugues/Documentos/implicacoes_tic_pnep.pdf&rct=j&frm=1&q=&esrc=s&sa=U&ei=rUypVMKPKcmuU6GZgaAL&ved=0CBMQFjAA&sig2=7R77ZfasCFSFZyhz7a3uWg&usg=AFQjCNHd3hIcRin4rb-

Reflexão Final Individual sobre a Unidade Curricular: Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação

           Atualmente vivemos num mundo digital em que estamos cada vez mais em contacto com novas tecnologias, nomeadamente com as TIC, que cimentam a sua importância na nossa sociedade e no sistema educativo. Desta forma, é crucial que como futuros educadores/professores tenhamos acesso a uma formação que nos habilite para trabalhar nesta área, já que hoje as crianças crescem lado a lado, com as tecnologias.
            Inicialmente, esta disciplina criou-me alguma expetativa menos boa, dado que me considero um pouco iletrada, relativamente à literacia digital. No entanto, considero que esta unidade curricular que articula a Língua Portuguesa com as Tecnologias de Informação e Comunicação contribuiu muito para a minha formação pessoal, académica e profissional. Foi importante para adquirir e consolidar conhecimentos em relação a uma ferramenta da web 2.0, o blogue, dado que todo o trabalho realizado no âmbito desta U.C. ficou disponível no mesmo. O blogue pode ser utilizado como um recurso pedagógico, no meu futuro profissional, tornando-se uma mais-valia na construção de uma aprendizagem construtivista, em relação às crianças, dado que poderá existir uma contribuição das mesmas para a sua estrutura.
          Com esta disciplina realizei diversas aprendizagens, relativamente ao conhecimento e utilização de recursos educativos disponíveis na internet. Podemos utilizá-los profissionalmente, como professores/educadores, nomeadamente o software do JClic, através do qual se podem construir diversas atividades didáticas multimédia; o podcast, uma tecnologia que disponibiliza materiais didáticos em formato áudio; a ferramenta on-line Wordle, que forma nuvens de palavras, podendo ser utilizada em atividades  didáticas numa aula; jogos educativos e o PhotoStory, um programa em que se pode construir histórias para as crianças - com imagens, som e legenda.
            Também realizei leituras e produção de textos reflexivos sobre a utilização das TIC na escola e sobre a segurança na internet, tal como promovemos, em grupo, a exploração de atividades didáticas, a partir de programas televisivos. Tudo isto fomenta a minha futura aplicação das tecnologias de informação e comunicação, na aprendizagem e no ensino. Gostei particularmente da sessão sobre segurança na internet, apresentada pelo professor João Torres, que foi muito elucidativa sobre os perigos e ameaças existentes na internet.
           Na minha opinião, penso que a maior dificuldade que existiu, na concretização dos projetos desta U.C., esteve relacionada com o JClic, dado que foi um software com o qual nunca tínhamos trabalhado, tanto eu como a minha colega de grupo. Por isso, considero que o mesmo apresentou algumas falhas, no geral. O PhotoStory foi a atividade que mais gostei de realizar, pois foi efetuado com a colaboração das crianças de um infantário, que realizaram os desenhos para o mesmo. Aliámos a teoria à prática, o que se tornou gratificante, já que a atividade despertou a curiosidade e participação das crianças, levando-as a cooperar para um projeto conjunto.
            Penso que realizei um bom trabalho nesta unidade curricular, acabando por me sentir mais à vontade com a literacia digital, já que é com o conhecimento e com a prática que acabamos por evoluir, não só a nível pessoal como profissional. Considero que o meu sucesso nesta disciplina se deve também a um trabalho de equipa, efetuado com a minha colega de grupo, com quem lido há já três anos e com quem estou habituada a trabalhar, dado que nos conseguimos complementar, realizando um trabalho bem articulado.
           Desenvolvi competências de leitura, de pesquisa, de escrita e de comunicação através da utilização da internet, compreendendo que esta articulação entre a língua portuguesa e as TIC promove a consciencialização de que no futuro prevalecem as novas tecnologias, fomentando a aprendizagem e o ensino, lado a lado, com o uso incondicional da língua portuguesa que se adapta a uma nova era de tecnologia. Deste modo, o trabalho dos educadores e professores é essencial para desenvolverem uma pedagogia, que alie estas duas vertentes, nas salas de aula.
           Com as tecnologias de informação e comunicação pode promover-se o ensino da língua portuguesa, através de diversas atividades de cariz educativo, facilitando a aprendizagem das crianças, de uma forma lúdica. Além de que existe uma difusão da leitura, promovida pelas mesmas tecnologias.
           Concluindo, esta U.C. foi decisiva para a minha compreensão do mundo digital, em que vivemos e para assimilar que, como futura profissional no campo da educação, devo ter uma visão abrangente que alie o uso da tecnologia à metodologia de ensino. Um bom educador/professor adapta-se à evolução, com o objetivo de que as crianças aprendam. Não são as crianças que têm de adaptar-se ao ensino, mas sim o educador/professor que tem de cativá-las e as tecnologias prendem a atenção das crianças. Portanto, devemos efetuar um trabalho articulado, integrando as mesmas no ensino, com o objetivo de facilitar a aprendizagem das crianças, promovendo o desenvolvimento de competências comunicativas e de cidadania.
 
Ana Cristina Mota
 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PhotoStory

       No âmbito da Unidade Curricular "Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, realizámos uma atividade proposta pelos docentes, da referida U.C.. A atividade  tinha por objetivo a elaboração de um PhotoStory, um programa que permite a realização de um filme, com a utilização de imagens, som e legenda. Esta atividade realizou-se em diversas etapas:
  • Escolha de um conto de natal, pela turma;
  • A partir da parte inicial do conto.
 
O Atraso do Pai Natal
          Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: o Pai Natal atrasou-se e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes.
         - Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos.
         - Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal não foi à nossa casa!
         - Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra.
         - Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – Falou entusiasmada uma criança.
         - Boa ideia! – Disseram todos - Vamos à casa dele!
         Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal e quando lá chegaram bateram à porta:

  • Desenvolveu-se um texto narrativo.


História

  •  Realizou-se o guião do filme. 
  
 
Guião

          Para a realização do PhotoStory, resolvemos pedir a ajuda e colaboração de um grupo de crianças do Centro Social de Palmela, polo "A Cegonha". Começámos por ler o texto narrativo, às crianças. Explicámos que íamos criar um pequeno filme, com a ajuda delas e que iria ser publicado na Internet. As crianças ficaram muito entusiasmadas, com a ideia. Depois pedimos-lhes que desenhassem as imagens pretendidas, descritas no guião do filme.
         Foi engraçado ver a preocupação de algumas crianças, em relação aos seus desenhos, inclusive houve uma delas que refez o desenho várias vezes, já que achava que não estava suficientemente bom. O entusiasmo foi tanto que, no final, queriam continuar a fazer mais desenhos.
 
  • Realização do PhotoStory.
         Na realização do PhotoStory, encontrámos algumas dificuldades durante a implementação da locução, já que inicialmente tentámos fazê-la com a colaboração das crianças, mas constatámos que a locução ficava muito parecida, mesmo com vozes diferentes. Optámos por realizá-la apenas com uma só voz.
         Esta atividade foi muito interessante, dado que foi um trabalho conjunto com as crianças do Centro Social de Palmela, que tiveram uma participação ativa na construção do PhotoStory. Foi um projeto muito gratificante, já que conseguimos aliá-lo a uma parte prática, envolvendo crianças. No final do trabalho, enviámo-lo para a instituição, para que as crianças tivessem acesso ao mesmo.
 
 
 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Reflexão Individual "Segurança na Internet"

          A segurança na internet é um tema bastante atual. Todos os dias somos confrontados com notícias relativas aos perigo/riscos na utilização da internet, como invasão de privacidade, burlas, roubo de identidade, raptos, entre outros. Tudo isto porque “O problema é que hoje não existe nenhuma entidade que garanta total fiabilidade na guarda dos segredos.” (Belanciano, 2014:25), logo muitos dos segredos que se pensava estarem guardados podem ser acedidos. 
          Contudo, a utilização da internet é um procedimento vulgar na sociedade atual, seja para obter informação, em que a ferramenta mais usual é o motor de busca Google, seja como meio de comunicação, através de e-mails, redes sociais, chats, etc. No entanto, em todas estas ferramentas estão presentes riscos na sua utilização, tanto a nível da própria ferramenta da web como a nível de pérfidas intenções por parte de terceiros.
          Por detrás do motor de busca Google existe a empresa. A mesma desenvolve a sua atividade comercial ao realizar pesquisas, com base na exploração, pelos utilizadores, das ferramentas disponíveis da Google, como blogues, endereços de e-mail, dropbox, contas no Youtube, entre outras. Um exemplo simples mas evidente é a visualização de vídeos, no Youtube, sobre determinados temas, sendo que quando o utilizador inicia a sessão, no mesmo site, são lhe sugeridos vídeos sobre os seus temas mais visualizados. A Google, tal como outras entidades similares, caminham em direção à utopia do Big Brother, de Gorge Orwell, devido ao controlo, acesso aos dados e à vida de cada um. Esta utopia é também retratada na série “Sob Suspeita” da CBS, em que a acessibilidade aos dados de todos, pretende ser atingida através de uma “máquina”, criada pelo governo Norte Americano. Este é outro ponto em comum com a Google, dado que, segundo Cardoso (2014:3), as agências de espionagem ambicionam o acesso aos dados reunidos pela Google. Todavia, é de reconhecer o seu trabalho notável na difusão da internet junto da sociedade.
          Concluindo, é preciso reconhecer a internet como um campo ambivalente, na medida em que tem as suas vantagens e desvantagens, e para tal é necessário conhecer a melhor forma da utilizar sem correr riscos. Para que o mesmo aconteça é fundamental a existência de campanhas como a “SeguraNet” e de sessões como a dinamizada pelo professor João Torres, que alertam pais, professores e crianças, ou melhor, a sociedade em geral para os riscos na utilização da internet. Isto porque as crianças começam o seu contacto com as novas tecnologias e consequentemente com a internet, cada vez mais precocemente.


Referências Bibliográficas
  • Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25.
  • Cardoso, R. (Julho de 2014). Se o Google diz é porque é verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional, p. 3





Reflexão Individual


Vivemos num mundo digital, onde imperam as tecnologias de comunicação e de informação, que vieram revolucionar a vida em sociedade e em diversas culturas. As TIC possuem inúmeras vantagens, tais como: compras on-line; a comunicação; um maior acesso a um “suposto” conhecimento; o trabalho a partir de casa; novas formas de entretenimento, como jogos on-line, etc.
            A utilização da internet, nos computadores e nos telemóveis, acaba por ser uma mais-valia devido ao acesso a diversa informação útil, em tempo real, realizada em diversos motores de busca, como o Google. Além de que a internet promove também a comunicação à distância, entre pessoas de culturas diferentes. No entanto, até que ponto estas novas tecnologias serão apenas um benefício para a sociedade contemporânea?
            É raro vermos um grupo de pessoas a conviver sem recurso à tecnologia, pois a sociedade atual vive dependente da mesma. Simplesmente, já não existe tempo para ouvir, conversar e assimilar saber com os outros, torna-se mais fácil fazê-lo com máquinas. Estas situações tornaram-se caricatas, no nosso quotidiano.
           Além disso, quando realizamos pesquisas na internet, ou utilizamos os seus serviços e redes sociais, deixamos a nossa “pegada digital”. De acordo com Cardoso (2014:3), a empresa Google recolhe dados pessoais e perfis da internet, para a realização de pesquisas e de atividade comercial.
           Devemos ponderar sobre a necessidade de disponibilizarmos os nossos dados pessoais na internet, dado que não existe uma segurança assegurada. Belanciano (2014) refere que não devemos colocar nada na internet, que possa ser usado contra nós. Mas será isto possível, já que hoje em dia, quase toda a nossa vida está armazenada num computador? Desde fotografias pessoais, extratos bancários, agenda pessoal…que podem ser acedidas facilmente por um simples hacker, invadindo a nossa privacidade e que também pode utilizar as nossas informações pessoais para efetuar burlas, através do roubo da nossa identidade.
          Para tentar evitar isto, devemos proteger-nos através da utilização de passwords no acesso às nossas contas, tal como na utilização de uma boa firewall e antivírus no computador/telemóvel. Deve ser implementada uma prevenção com as nossas crianças e jovens, para que desde cedo sejam alertados para todos os perigos existentes na internet, nomeadamente nas redes sociais e em salas de chats, já que podem ser abordados por estranhos, que se façam passar por pessoas das suas idades. Além de que, as crianças e jovens são facilmente iludidos por mensagens instantâneas que surgem na internet, como jogos e concursos que parecem gratuitos, mas não o são.
          Ao termos consciência das ameaças e perigos que existem na internet é crucial que nos protejamos, prevenindo os riscos, para que consigamos ter acesso a todas as suas vantagens. Não esquecendo de refletir sobre o que é realmente necessário expormos aos outros, privilegiando sempre a nossa privacidade.
 
            Referências Bibliográficas

            - Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na Internet. Público, 25.
             - Cardoso, R. (Julho de 2014). Se o Google diz é porque é verdade. Mas será mesmo? Courrier Internacional, p. 3.


 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Atividades do JCLIC

          No âmbito da unidade curricular, de Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, explorámos o software do JCLIC, que é um recurso educativo, através do qual se constroem diversas atividades didáticas multimédia, como associações simples e complexas, sopa de letras, palavras cruzadas, o jogo da memória, puzzles, etc. Pode recorrer-se à utilização de imagens e sons, incluindo-os nas atividades.
          Realizámos 6 atividades didáticas, sobre o tema do feminino/masculino, direcionadas para o 3º ano de escolaridade.
          
          Atividades didáticas - Intencionalidade educativa
  • Sopa de letras com imagens - Descobrir os nomes de animais no masculino/feminino, com a respetiva imagem no final.
  • Sopa de letras com sons e imagens - Descobrir os nomes de animais no masculino/feminino, com a respetiva imagem e som no final. 
  • Palavras cruzadas com imagens - Realizar as palavras cruzadas, seguindo a indicação do género e de acordo com a imagem correspondente.
  • Palavras cruzadas com sons - Realizar as palavras cruzadas, seguindo a definição e ouvindo o respetivo som.
  • Associação Complexa com imagens - Associar uma imagem à sua forma no feminino.
  • Jogo da memória - Encontrar o par de palavras corretas, de forma a formar-se o masculino/feminino ou feminino/masculino.
          No 3º ano de escolaridade, em Português, são trabalhados na gramática, no subtema "Conhecer propriedades das palavras", os femininos e masculinos de radicais diferentes. Estas atividades didáticas sobre o feminino/masculino foram realizadas com o tema dos animais, dado que este faz parte das metas curriculares de Estudo do Meio do 3º ano de escolaridade, inserido no "Bloco 3 - À descoberta do ambiente natural", abordando a área de conteúdo "Os seres vivos do ambiente".
         Se quiser ter acesso aos nossos jogos, que estão disponíveis em "Aprende a Brincar com o Feminino e o Masculino".
         
         

Podcast

        No âmbito da unidade curricular Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e Comunicação, realizámos uma pesquisa sobre o podcast e as suas utilizações na educação.
 
  • O que é o podcast?
         "O podcast é uma tecnologia desenvolvida em 2004 por Adam Curry. O termo surgiu com a união das palavras Ipod (dispositivo de armazenamento de áudio) e cast - advinda da palavra broadcast que significa distribuição." (Moura, 2006, citado por Júnior, Lisboa & Coutinho, 2009, p.293).
          É uma tecnologia que pode ser utilizada no ensino e na aprendizagem, tanto no ensino à distância ou no ensino presencial. Possibilita o contacto e o trabalho sobre temas e valores suprimidos em diversos contextos, já que a utilização dos podcast favorece o diálogo através da expressão livre, existindo um ausência da separação entre emissores e recetores.
         Através do podcast, o professor pode disponibilizar materiais didáticos como aulas, documentários e entrevistas em formato áudio. Desta forma, os estudantes têm acesso à informação, podendo descarregá-la para dispositivos móveis, interagindo através de comentários, com o professor.
         Desta forma, o podcast é uma "(...) ferramenta de produção, edição e distribuição de áudio na internet." (Júnior & Coutinho, 2007, p.838).
         O podcast traz enormes vantagens para a educação, já que leva a aprendizagens independentes do tempo e espaço, existindo uma partilha de ideias com pessoas reais e virtuais. A criança pode ter um papel ativo na construção dos saberes.   
 
  • Exemplo de utilizações educativas dos podcast.
        "O Rapaz que tinha medo" é um conto realizado em áudio, pelo Jardim de Infância das Travessas, realizado no âmbito do concurso "Conta-nos uma história", criado pelo Ministério da Educação e Ciência. Este concurso tem como objetivo desenvolver a criação de projetos promovidos pelas escolas favoreçam a utilização das TIC. Desenvolve a aquisição de saberes, competências e valores nas atividades lúdicas.
 
       "Interact Podcast" é um podcast para a educação, que integra um projeto "Interact - quadro interativo na sala de aula", servindo de apoio às diversas disciplinas e nos vários níveis e ensino.
 
 
        Referências Bibliográficas
  • Freire, E. P. (2013). Podcast: Novas vozes no diálogo educativo. Interações, pp. 102-127.
  • Junior, J. B., & Coutinho, C. P. (2007). Podcast em Educação: um contributo para o estado da arte. Obtido de RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7094/1/pod.pdfJunior,
  • J. B., Lisbôa, E. S., & Coutinho, C. P. (2009). Podcast: uma revisão dos estudos realizados no Brasil e em Portugal. Obtido de RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7094