quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Ferramenta online "Wordle"

          Ao navegarmos pela internet, podemos explorar uma ferramenta online, denominada "Wordle". Esta ferramenta poderá ser utilizada, pelo professor, para dinamizar uma aula.
 
          Exemplo: Seleciona-se um conto/texto a trabalhar, neste caso selecionou-se a fábula "A cigarra e a formiga", que se coloca no wordle, que acaba por formar uma nuvem de palavras, ordenando-as por diversos tamanhos, de acordo com o número de vezes em que ocorrem no texto.


 



          A partir da nuvem de palavras, o professor pode dinamizar diversas atividades, em sala de aula, por exemplo, atividades direcionadas para o final do 1º ciclo:

         Atividade 1 
 
        •   A partir das palavras predominantes, a turma poderá construir um texto, com a contribuição de todas as crianças.

        Atividade 2

       •    Identificação das formas verbais existentes na nuvem de palavras.




        



domingo, 19 de outubro de 2014

Reflexão individual escrita

 
             A sigla TIC designa o termo Tecnologias de Informação e Comunicação, que são nos dias de hoje uma importante instrumento na partilha de informação e na comunicação entre pessoas de todo o mundo. Deste modo, percebemos que as TIC estão incontornavelmente ligadas às novas tecnologias como os computadores, as televisões, as tablet, os telemóveis, mas também a internet, os jogos educativos multimédia, entre outras muitos outros.
            As novas tecnologias estão cada vez mais presentes no nosso quotidiano, e a escola não é exceção. Segundo, Paz (2008) “ (…) há que reconhecer o dinamismo da utilização das TIC que percorre os vários níveis de ensino.”. Dado que a utilização das TIC na sala de aula, tanto para abordar como para consolidar, algum tipo de conteúdo de um determinada disciplina, nomeadamente de português, é sempre uma mais-valia, dado o dinamismo e a motivação proporcionada aos estudantes, a quando da utilização das TIC. De acordo com Dias de Figueiredo (2000) “ (…) cada vez mais os jovens e adultos exigem variedade de canais de aprendizagem, num sistema de elevada escolha.”.  
            Em relação ao processo ensino-aprendizagem do português, existem inúmeras Tecnologias de Informação e Comunicação que poderão ser utilizadas como o processador de texto, jogos educativos, testes interativos, gramática e dicionário on-line, pesquisa via internet, ou mesmo livros em formato digital, entre muitos outros. Em contrapartida, segundo Paz (2008) ainda existe muita relutância, por parte dos professores, em utilizar as TIC no processo de ensino-aprendizagem. Apenas os professores formados mais recentemente encaram o uso das TIC como uma vantagem no processo de ensino-aprendizagem, dado que os alunos poderão, em conjunto com o professor, conceber o conhecimento.
            Para o aluno atingir uma determinada aprendizagem através da TIC, o professor deverá fornecer a informação necessária ao aluno. Deste modo, o professor têm um papel preponderante, em todas as aulas, mas nomeadamente nas aulas em que pretende que o aluno utilize as TIC. Devido à necessidade de suporte dos alunos e à motivação proporcionada pela utilização das TIC, em sala de aula, o professor deverá utilizar as aulas com maior duração para a realização das atividades com as mesmas, nomeadamente as aula de 90 minutos, pois a duração das aulas no Ensino Básico varia entre os 45 e os 90 minutos. Assim, os alunos estarão mais predispostos para o processo de ensino devido à utilização das TIC, como ferramenta para atingirem uma determinada aprendizagem.
            Se proporcionarmos aos alunos, uma aula de português com a utilização das TIC, em que o tema seja a produção de escrita em processador de texto, alguns dos conteúdos que poderão ser abordados são a utilização de parágrafo, ou seja, a indentação, mas também conteúdos a nível mais informático como os comandos não alfabéticos do teclado e os acionados pelo rato. Dado que, para os alunos produzirem um texto em processador de texto é necessário serem-lhes fornecidos estes dados, de modo a que realizem a tarefa com êxito.
             Todavia, o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação proporcionam vantagens, como tenho vindo a referir, mas também desvantagens.
 
Paz (2008), defende que:
         (…) novas tecnologias vão incidir em dimensões educacionais variadas, de que são as menores a formação das atitudes e dos valores (pense-se na cultura do “copiar e colar” ou da maior facilidade de fraude (…) ). Falar de novas tecnologias é falar do computador pessoal, cada vez mais portátil, dos telemóveis que são muito mais do que isso (…), dos videojogos pólo de interna discussão sobre as suas virtudes educativas ou de como ligar a aprendizagem ao lúdico, das aplicações informáticas utilizadas com fins educativos, das plataformas de gestão de aprendizagem (…), que permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula e, em especial, da Internet.
 
            O contacto com as TIC é cada vez mais precoce na nossa sociedade. Segundo Paz (2008), o primeiro contacto com as novas tecnologias dá-se no ambiente escolar, o que leva que muitas vezes as próprias crianças passem a ter o papel de professor na família, de modo a mobilizar a mesma para adquirir os conhecimentos tecnológicos. Deste modo, a tecnologia levará a uma maior proximidade, no que respeita à tarefa de educação da criança, entre pais e professores.
            As TIC são assim uma importante ferramenta no processo de ensino-aprendizagem, nomeadamente do português. Estas promovem não só a aprendizagem individualizada, mas também uma aprendizagem coletiva, dado a maior facilidade na partilha e acesso à informação. Deste modo, os alunos são cada vez mais parte integrante do processo de construção do seu próprio saber. 

             Concluindo, e de acordo com Dias de Figueiredo (2000):
             O maior desafio dos novos média é, em nossa opinião, o de construir comunidades ricas em contexto, onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.
 
Autora: Vanessa Caeiro
 
Referências Bibliográficas
Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem.
Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias.

sábado, 18 de outubro de 2014

Reflexão individual escrita


Segundo Botelho (2005), “ (…) todos os avanços e desenvolvimentos científicos e tecnológicos constituem mudanças significativas na sociedade, trazendo consigo aspetos positivos e negativos (…) ”.
           As TIC, tecnologias de informação e comunicação, são um dos frutos do avanço da tecnologia, e podem ser utilizadas em diversos setores, como na publicidade e na educação, através da difusão de informação e como meio de comunicação, nomeadamente através de computadores, televisão, rádio, tablets, etc.
          A nível da educação, as TIC podem ser utilizadas no processo de ensino-aprendizagem e no ensino à distância. Podem ser utilizadas no ensino-aprendizagem através da utilização de diversas ferramentas, como as plataformas de gestão da aprendizagem, nomeadamente a moodle, nas quais se partilham, por exemplo, textos e fichas, que “ (…) permitem o alargamento do espaço e tempo de aprendizagem para além da tradicional sala de aula (…) ” (Paz, 2008). Estas plataformas englobam, muitas vezes, fóruns e chats que servem como meio de comunicação e partilha de ideias.
          A partilha de ideias é essencial, no processo de ensino-aprendizagem, e há inúmeras escolas que aderiram aos blogues. Segundo Paz (2008), os blogues reforçam o trabalho entre pares, baseando-se numa partilha de ideias e de recursos, dos vários intervenientes. A utilização das TIC inicia-se bem cedo na escola, no entanto, mobiliza as famílias, aproximando-as dos professores, existindo desta forma um trabalho conjunto na educação das crianças.
          O ensino-aprendizagem do português também pode beneficiar da utilização das TIC, na escola. Por exemplo, numa sala de aula, do ensino básico no 5º ou 6º ano, o professor de português pode propor uma aula de produção escrita num processador de texto, como o word, com o objetivo dos alunos desenvolverem competências a nível da língua portuguesa, e das TIC, através da utilização de um processador de texto, para a produção de um texto escrito. Nesta aula, poder-se-ão trabalhar diversos conteúdos como os parágrafos, nomeadamente a indentação (colocar o espaçamento inicial), além da utilização dos comandos não-alfabéticos do teclado, como os sinais de pontuação e os comandos acionados pelo rato.
           A utilização das TIC, em sala de aula, tem as suas potencialidades. Segundo Fidalgo (2009), as TIC levam a uma diversidade de estratégias, a nível do ensino, envolvendo os alunos numa aprendizagem construtiva, ou seja, os alunos tornam-se coprodutores no sistema de ensino, através de interações centralizadas na construção do seu próprio saber.
 
 Dias de Figueiredo (2000) defende que:
            O maior desafio dos novos media é (…) o de construir comunidades ricas em contexto, onde a  aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, não só da construção dos seus próprios saberes, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar.
 
           Através das TIC, os alunos podem ter acesso a jogos didáticos que promovem a aprendizagem do português, tal como podem aceder a dicionários e gramáticas on-line, que se podem consultar rapidamente, através do telemóvel ou de um tablet.
           No entanto, apesar de existirem grandes potencialidades na utilização das TIC, em sala de aula, também existem restrições em utilizá-las. Existem professores que resistem em utilizar as TIC nas suas aulas, dado que não as consideram essenciais para o processo de ensino-aprendizagem. Para esta questão também contribui o facto destes professores serem de uma faixa etária mais avançada e, por este motivo, não terem tido contacto com as TIC na sua formação base, como futuros agentes educativos.
           Paz (2008) defende que “ (…) nem todas as novas práticas de (auto -) aprendizagem a partir das novas tecnologias são (…) boas. Há «velhas» competências que fazem muita falta (…) como a capacidade de interpretar, e refletir sobre, a informação.”
           Um dos perigos de utilizar as novas tecnologias, no processo de ensino-aprendizagem, é a geração de uma discussão, relacionada com problemas éticos, nomeadamente quando os alunos realizam trabalhos baseados no “copiar” e “colar” de informação, da qual não são os seus próprios autores, ou seja, os discentes não pesquisam informação, para construir o seu próprio conhecimento, acabando por denotar uma grande falta de valores morais, ao plagiarem trabalhos realizados por outros.
           Desta forma, conclui-se de que existem aspetos positivos e negativos na utilização das TIC, em sala de aula. O professor tem de estar aberto a trabalhar com as novas tecnologias, permitindo aos seus discentes uma aprendizagem mais interativa, que os leve a construírem os seus conhecimentos de uma forma mais autónoma. Por outro lado, tem de continuar a existir espaço para as crianças poderem refletir sobre os conhecimentos adquiridos, de forma a melhor interiorizá-los.
 
Fidalgo (2009) defende que:
           A democratização das TIC passa essencialmente pela aquisição de competências que permitam a utilização eficaz daquelas e que incorporem o processo de aquisição de conhecimentos como um percurso que vai além das salas de aula e cuja duração é a de uma vida.
 
É essencial que se compreenda que os professores devem acompanhar a evolução, utilizando as novas tecnologias na sala de aula, mas não é a utilização das mesmas, que faz um bom professor. Tal como é referido por Paz (2008), “As novas tecnologias não são a pedra filosofal para o sucesso educativo”.

 
                                                                                              Autora: Ana Cristina Mota
 
Referências Bibliográficas
 
·         Botelho, F. (2005). Globalização e cidadania: reflexões soltas
·         Dias de Figueiredo, A. (2000). Novos Media e Nova Aprendizagem
·         Fidalgo, P. (2009). O Ensino e as Tecnologias da Informação e Comunicação
·         Paz, J. (2008). Educação e Novas Tecnologias

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Reflexão sobre o jogo educativo

            Após uma pesquisa sobre jogos educativos, em web sites, optámos por um deles, "Que grandes amigos!" e realizámos uma reflexão sobre o mesmo.
 
Reflexão sobre o jogo educativo